Vacinação Contra a COVID-19. Saiba o que é preciso levar no dia

A vacinação contra a COVID-19 já é uma realidade entre nós. Depois de 2020 ter sido focado no isolamento social, 2021 chegou com uma grande notícia: as vacinas que estão sendo criadas em diversos laboratórios já foram testadas e estão prontas para aplicação.

Entretanto, é necessário ir com calma para evitar qualquer tipo de problema nesta etapa do combate à pandemia. Por isso, o Ministério da Saúde criou uma escala de vacinação do Coronavac, que permitirá um maior controle de acesso aos ambientes clínicos.

Existem diversas formas de aprender mais sobre a vacina, desde flyer digital oficial do governo até palestras de pesquisadores divulgadas em fontes seguras, mostrando a importância de estar pronto para a vacinação.

Esse tipo de ação é importante para unir o tratamento ao serviço logístico de transporte de insumos que são fundamentais para a vacinação ocorrer. Os primeiros vacinados estão sendo os profissionais que atuam na linha de frente do combate à doença.

Além de médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem, também entram nos grupos prioritários idosos e pessoas com comorbidades, que atualmente encontram-se no topo do grupo de risco para casos mais graves da doença.

Muitas dessas pessoas possuem, inclusive, um papel timbrado de empresa que mostra a prioridade de recebimento da vacina, que é dividida em duas doses.

Por se tratar de uma campanha em massa, é preciso agilizar e facilitar o processo o máximo possível, por isso, estar com a documentação em dia é fundamental.

Um atraso por conta de documentação pode acabar atrapalhando todas as pessoas na fila, causando um transtorno desnecessário que pode ser facilmente evitado com um controle maior da situação por parte de cada cidadão.

A grande quantidade de pessoas que precisa da vacinação tem feito com que postos emergenciais sejam levantados, aproveitando espaços como Sala reunião e transformando-os em ambulatórios.

O que levar no dia da vacinação?

O plano de vacinação do Ministério da Saúde exige que todos os brasileiros que serão vacinados apresentem um documento pessoal. Isso serve para identificar a pessoa e registrar o recebimento da dose.

Entretanto, alguns outros documentos são essenciais para o processo. É o caso do CPF e do CNS, o Cartão Nacional de Saúde. Além disso, o cartão do SUS também é um documento para ser levado, por conta do controle de aplicações.

Caso você ainda não tenha o cartão do SUS, deve procurar uma unidade de saúde ou a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade para fazer a solicitação. É importante levar:

  • RG e CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Certidão PIS/PASEP;
  • Comprovante de residência.

Esses documentos permitirão a criação de um cartão físico para utilização junto ao Sistema Único de Saúde, responsável pela campanha de vacinação.

Se você já tinha um cartão do SUS mas o perdeu ou não sabe onde ele se encontra, é possível pedir uma segunda via comparecendo em qualquer unidade de saúde da sua região, ou pela internet, através do site Conecte SUS.

O cadastro no site, ou pelo aplicativo de celular, é bem simples. Depois de criar seu usuário, você terá acesso ao número do cartão. Por conta do excesso de utilização, o Ministério da Saúde já alertou sobre possíveis problemas.

Algumas vezes, o nome do paciente pode não aparecer na base de dados ou o paciente não consegue emitir uma segunda via do cartão do SUS. Esses contratempos, no entanto, não impedirão ninguém de ser vacinado.

Isso porque o objetivo desses documentos extras é simplesmente agilizar o processo, para evitar desgastes maiores em filas e o risco de contágio enquanto aguardam.

Caso possua uma comorbidade, uma mãe pode ir com seu filho pequeno, levando todos os documentos em uma bolsa maternidade moderna para facilitar o transporte e ter fácil acesso a tudo o que for solicitado.

No dia, após a primeira aplicação do Coronavac, cada pessoa será registrada no PNI – Programa Nacional de Imunizações. O órgão então controlará todas as informações sobre as doses que deverão ser tomadas, o prazo e o local da nova aplicação.

Assim, será muito mais fácil manter um bom controle sobre a vacina para que ela alcance todos os cidadãos do país.

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O que fazer após a vacina?

É importante frisar que a vacina não é uma imunização imediata. Muitas pessoas estão ansiosas para poder voltar a rotinas mais normais, mas para que a vacinação tenha o resultado adequado, é preciso estar atento a alguns elementos.

Isso porque os cuidados após o recebimento de uma vacina são fundamentais para um bom resultado imunizante. É importante ficar atento principalmente nos primeiros momentos após a vacina, para identificar se o corpo está reagindo bem a ela.

Muitas pessoas estão trabalhando em manutenção em hospital para garantir que todos os locais estejam prontos para qualquer alteração no processo.

Evitar complicações deve ser seu foco principal, uma vez que a vacina pode ter resultados que comprometem a saúde se não houver precaução e cuidados após receber a dose.

Caso haja dor ou inflamação no local da aplicação, o correto é utilizar compressas frias de água, evitando produtos formulados ou colocar compressas quentes. O ideal é manter o ponto da vacina bem fresco e com água.

Não faça curativos no local da vacina. Deixe o espaço respirando, evitando assim qualquer revés no resultado. Além disso, evite coçar qualquer ponto próximo ao local da vacina, para não machucar a pele.

Caso haja alguma reação, solicitar um médico domicílio pode ser uma opção melhor que ir ao hospital.

Se perceber que os sintomas estão mais intensos ou diferentes daqueles que o vacinador indicou no momento da aplicação, volte ao serviço de saúde com a caderneta de vacinação e explique o que aconteceu.

Além disso, não deixe de comparecer em todas as doses da vacina. A imunização é realizada após o tratamento completo, não com apenas uma injeção. Por isso, depois de tomar a primeira dose da vacina, não significa que é o momento para voltar à rotina.

Volte para casa e aguarde demais orientações quanto à segunda dose. Isso evitará qualquer complicação que possa vir a surgir no futuro.

Datas de vacinação

Embora o plano do Ministério da Saúde já esteja em prática, ainda não está completamente definido com relação ao calendário para as pessoas tomarem a vacina, que passou por um grande processo de testes e  análise química.

Entretanto, no estado de São Paulo, um dos mais afetados pelo coronavírus, o cronograma já segue em ordem com apoio do Governo do Estado e da Secretaria Estadual de Saúde.

O início da imunização foi no dia 25 de janeiro, com a segunda dose prevista para 15 de fevereiro.

Os postos exclusivos criados para a vacinação da COVID-19 funcionarão todos os dias, sendo de segunda a sexta, com horário das 8h às 22h, e aos finais de semana, das 8h às 18h. 

Dessa forma, o Governo visa alcançar a maior parte da população logo nos primeiros dias da imunização.

Seguindo a escala, os primeiros vacinados foram os profissionais da saúde, que estão na linha de frente desde o início da pandemia, e populações indígenas e quilombolas, que são populações mais afetadas pelo vírus por conta das condições em que vivem.

A segunda etapa, que começará dia 8 de fevereiro, alcançará idosos com 75 anos ou mais. No dia 15, idosos de 70 a 74 anos já poderão se vacinar.

Para aqueles de 65 a 69 anos, a data da vacinação ficou para 22 de fevereiro. No dia primeiro de março, serão vacinadas as pessoas entre 60 e 64 anos.

Ainda não há informações sobre o calendário para pessoas com idade abaixo de 60 anos, uma vez que a prioridade neste momento é atender as pessoas que estão no maior grupo de risco.

O plano logístico do Governo do Estado apresentou uma movimentação de aproximadamente 2 milhões de doses de vacina por semana. Isso porque já existem 10 milhões de vacinas disponíveis para o Estado.

Todo o transporte será feito através de caminhões refrigerados, que utilizarão 70 rotas por semana para alcançar todas as cidades de São Paulo, e em todos os veículos haverão equipamentos de controle.

Dentre eles, o monitoramento de temperatura e a rastreabilidade do veículo por radiofrequência são fundamentais no processo logístico, para que a central de monitoramento possa manter um controle mais firme.

O Governo também tem fechado diversas parcerias para garantir quantidade suficiente de insumos para a vacinação, uma vez que além da dose do Coronavac, é preciso ter seringas, agulhas e outros equipamentos médicos.

Considerações finais

O mundo mudou completamente desde o início de 2020 devido a pandemia do COVID-19, e temos nos adaptado mais e mais a cada dia. O difícil é pensar que o cotidiano volte a ser como era antes.

Dentro no “novo normal”, quando todos forem imunizados, fazer seu treino funcional de alta intensidade novamente em um ambiente aberto, sem o uso de máscaras poderá ser uma realidade.

Ainda assim, estar pronto para receber o imunizante é o primeiro passo na retomada de uma realidade que foi tirada por conta da doença.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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